A septoplastia corrige o desvio do septo nasal, uma parede que divide as narinas. Reposiciona o septo desviado, desobstruindo a respiração. A turbinectomia reduz o tamanho das conchas nasais (cornetos) hipertróficas que bloqueiam o fluxo de ar. Estas duas cirurgias são frequentemente realizadas juntas para tratar completamente a obstrução nasal crônica.
Cerca de 72% dos pacientes com desvio de septo e sintomas associados também apresentam hipertrofia do corneto inferior, o que justifica a combinação de procedimentos para obter melhores resultados respiratórios. [1]
A hipertrofia dos cornetos pode ser uma resposta fisiológica ao desvio de septo, levando à obstrução nasal que a turbinectomia visa aliviar. [2]
Um estudo envolvendo 5.639 pacientes mostrou que 50,6% dos pacientes que tinham desvio de septo com indicação de septoplastia também tinham indicação de turbinectomia para redução do tamanho dos cornetos hipertrofiados. [3]
Ambos os procedimentos são realizados em uma única cirurgia endoscópica nasal:
A cirurgia é feita por dentro do nariz não existindo cortes externos
A cirugia é realizada em hospital com anestesia geral, dura em média de 1 a 2 horas e o paciente vai para a casa no mesmo dia.
Septoplastia: Corrige o desvio do septo para alinhar o nariz internamente.
Turbinectomia/Turbinoplastia: Utiliza um microdebridador, um instrumento rotativo de corte com sucção, para remover tecido dos cornetos enquanto preserva o revestimento mucoso, essencial para preservar a função mucociliar.
A combinação dos procedimentos melhora significativamente a respiração nasal, reduz a congestão e os sintomas de ronco e apneia do sono, sem alterar a aparência externa do nariz.
Em casos de desejo estético, a rinoplastia pode ser combinada, otimizando a recuperação e minimizando intervenções cirúrgicas repetidas.
Recomenda-se repouso absoluto de 1 a 2 dias após a cirurgia.
Os cuidados incluem higiene da área operada, evitar esforço físico e seguir a medicação prescrita para prevenir dor e infecção.
A recuperação total varia de 7 a 14 dias, dependendo da extensão dos procedimentos
Apesar dos riscos inerentes a qualquer cirurgia, como infecção e sangramento, a combinação de septoplastia e turbinectomia é considerada segura, com baixa incidência de complicações.
Sim, os planos de saúde no Brasil são obrigados a cobrir a septoplastia e turbinectomia.