Os pólipos nasais são crescimentos benignos de tecido inflamado na mucosa do nariz ou dos seios da face. Pode causar obstrução nasal, infecções recorrentes e perda de olfato. Tratamentos incluem medicamentos e, em casos graves, cirurgia.
Sintomas de Pólipos Nasais
Os sintomas de pólipos nasais incluem congestão nasal, obstrução, perda do olfato, secreção nasal, pressão facial e distúrbios do sono. Esses sintomas podem variar em intensidade e impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.
Congestão e Obstrução Nasal: A congestão nasal persistente e a obstrução são sintomas característicos dos pólipos nasais, dificultando a respiração pelo nariz. A sensação de nariz entupido pode ser contínua, afetando as atividades diárias e a qualidade do sono.
Anosmia e Hiposmia: A perda do olfato (anosmia) ou a redução do sentido do olfato (hiposmia) são frequentemente relatadas por pacientes com pólipos nasais. Esta condição pode afetar a percepção de sabores e aromas, impactando negativamente a qualidade de vida.
Rinorreia: Os pacientes podem experimentar uma secreção nasal, que pode ser anterior ou posterior (gotejamento pós-nasal). Essa secreção pode ser contínua e incômoda, contribuindo para a sensação de nariz constantemente molhado e a necessidade frequente de assoar o nariz.
Pressão ou Dor Facial: Embora menos comum do que na rinossinusite crônica sem pólipos nasais, alguns pacientes podem relatar sensação de pressão ou dor facial. Esta dor pode ser localizada ao redor da área dos seios paranasais e pode ser confundida com dores de cabeça sinusais.
Distúrbios do Sono: Devido à obstrução nasal, os pacientes podem experimentar distúrbios do sono, incluindo ronco e apneia do sono. A dificuldade para respirar durante a noite pode levar a um sono de má qualidade, resultando em fadiga e cansaço durante o dia.
Fatores Associados aos Pólipos Nasais
Os pólipos nasais frequentemente estão associados a condições como asma, doença respiratória exacerbada por aspirina, sinusite crônica e fibrose cística. Em crianças, a presença de pólipos nasais requer avaliação para fibrose cística, pois esta condição está fortemente correlacionada com o desenvolvimento de pólipos nasais.
Diagnóstico de Pólipos Nasais
O diagnóstico de pólipos nasais envolve o exame clínico detalhado e o uso de exames de imagem, como a tomografia computadorizada, para avaliar a extensão dos pólipos e sua localização exata.
Exame Clínico: Durante o exame intranasal, os pólipos aparecem como massas polipóides bilaterais, móveis, cinza, lisas e semi-translúcidas. A inspeção visual é fundamental para identificar essas características típicas e distinguir pólipos de outras condições nasais.
Tomografia Computadorizada: A tomografia computadorizada é uma ferramenta valiosa para avaliar a extensão dos pólipos nasais, a condição dos marcos ósseos e a integridade da órbita e da abóbada craniana. No entanto, existem algumas limitações:
A tomografia computadorizada pode mostrar espessamento mucoso e opacificação sinusal, que podem ser confundidos com pólipos nasais.
Pólipos solitários podem ser difíceis de distinguir de cistos de retenção em tomografias não contrastadas.
Os valores de atenuação mistos em casos de múltiplos pólipos podem simular calcificações distrofias, complicando a diferenciação de outras condições como rinossinusite fúngica alérgica.
Endoscopia Nasal: A endoscopia nasal pode ser usada para corroborar os achados da tomografia computadorizada e fornecer uma avaliação mais detalhada das estruturas nasais e dos pólipos presentes. Esta técnica permite uma visualização direta e precisa, ajudando a confirmar o diagnóstico.
Tratamento
O tratamento dos pólipos nasais envolve a terapia médica com corticosteroides intranasais e, em casos refratários, a cirurgia para remoção dos pólipos. O tratamento visa reduzir a inflamação, aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Conclusão
Os pólipos nasais apresentam sintomas variados que podem impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. O diagnóstico preciso, que combina achados clínicos com exames de imagem, é crucial para um tratamento eficaz. O manejo adequado, seja medicamentoso ou cirúrgico, é fundamental para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados.
Referências